O Que Os Economistas Pensam Por Sustentabilidade: Entrevistas Selecionadas

ARNT, Ricardo. O que os economistas pensam sobre sustentabilidade. São Paulo: Ed. 34, 2010. Capítulos 1, 5, 8, 14.

O que os economistas pensam sobre sustentabilidade é uma obra organizada pelo internacionalmente consagrado jornalista Ricardo Arnt, que já trabalhou em diversas revistas brasileiras de grande circulação como editor ou redator chefe e escreveu uma dezena de livros. Nesta obra, Arnt reúne 15 entrevistas com influentes economistas brasileiros de ideologias distintas, discutindo sustentabilidade, concordando e refutando diferentes teses existentes a partir de uma análise econômica e socioambiental.

Para o desenvolvimento desta resenha foram aleatoriamente selecionadas quatro entrevistas: Luciano Coutinho, José Eli da Veiga, Luiz Carlos Bresser-Pereira e Antônio Delfim Netto. Os entrevistados responderam a questionamentos sobre a sustentabilidade, envolvendo o crescimento e desenvolvimento, os custos da mudança de paradigma, a relação do mercado e a natureza, e a onda de maquiagem verde que é perpetuada através de campanhas que tem o objetivo de fazer marketing para conquistar clientes ou até mesmo para demonstrar sua responsabilidade com a causa. Continue lendo “O Que Os Economistas Pensam Por Sustentabilidade: Entrevistas Selecionadas”

The Tragedy of the Commons: Breves comentários

HARDIN, Garret. The Tragedy of the Commons. American for the Advancement of Science, Estados Unidos, v.62, p. 1243-1248, 1968.

O ensaio sobre a tragédia dos comuns de Garret Hardin professor emérito de ecologia humana do departamento de ciências biológicas da universidade da Califórnia é um clássico literário que gerou muitas discussões sobre o uso extensivo dos bens considerados comuns à todos. O artigo aborda problemas que não possuem uma solução técnica encontrada nas ciências. Um desses problemas é a questão da superpopulação mundial em um espaço onde os recursos são finitos, o que nos leva ao eixo principal do artigo: o tamanho ideal da população mundial e o reconhecimento da liberdade limitada em contrapartida a exploração da terra pela população.

É perceptível a presença de concepções da teoria clássica na formulação do artigo quando Hardin compartilha da visão catastrófica disseminada por Malthus sobre a incompatibilidade entre o alto crescimento populacional e o uso dos limitados recursos ambientais da terra o que leva, segundo o autor, à necessidade de reavaliar a liberdade individual indiscriminada. Esse questionamento surge da concepção de que a instituição da propriedade pública é compreendida como livre e desenfreada exploração do espaço e consequentemente dos recursos naturais pondo em cheque a perpetuação da espécie humana e manutenção da vida. Continue lendo “The Tragedy of the Commons: Breves comentários”

ANÁLISE SOBRE AS PERDAS REAIS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA REGIÃO METROPOLITANA DE FEIRA DE SANTANA

O índice de perdas é um dos principais indicadores para avaliar a eficiência do sistema de abastecimento de água. Ele relaciona o volume de água efetivamente distribuída para consumo e o que chega até as unidades usuárias. Em qualquer sistema de abastecimento de água ocorrem perdas, entretanto, estas precisam ser controladas pelo prestador de serviço para que além de desvios no faturamento não ocorra desperdício do recurso hídrico, escasso em muitas regiões.

Em linhas gerais as perdas configuram-se como eventos anormais e involuntários ao processo de prestação de serviço ou bem produzido. No sistema de abastecimento, estas classificam-se como reais ou aparentes, sendo as primeiras representantes do desperdício operacional durante a distribuição da água, ou seja, os vazamentos, enquanto as perdas aparentes seriam as falhas em identificação e medição do uso das unidades consumidoras relacionado a falta de hidrometração ou fraudes.(acessar ao  artigo completo em pdf)

Gleice Aguiar e João Vitor Gonçalves
Pesquisadores do RHIOS
Seminário "(Re) Pensar Feira/UEFS" Julho 2017.

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INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO E DRSAI EM FEIRA DE SANTANA: A situação da Chikungunya, Dengue e Zika em 2015

As Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (Drsai) decorrem de deficiência nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, ou precariedade nas condições de entorno das moradias e na coleta de resíduos sólidos. Quanto às formas de transmissão, as Drsai estão divididas em cinco principais categorias: feco-oral; inseto vetor; contato direto com a água; higiene precária e; geo-helmintos e teníases (BRASIL, 2010). Entre as DRSAI nos últimos anos tem ganhado destaque nas discussões e estudos as Drsai relacionadas ao Aedes Aegypti como inseto vetor: Dengue, Zika e Chikugunya, todas com alta frequência de notificação na cidade de Feira de Santana-BA. (acessar ao texto completo em pdf)

Karine Veiga e Tuany Mendonça
Pesquisadoras do RHIOS
Seminário "(Re) Pensar Feira/UEFS" Julho 2017.

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