(texto em resposta ao Em questão : “Da Teoria à Prática: as interpretações econômicas de problemas ambientais“. As opiniões e interpretações aqui apresentadas, bem como a exatidão e a adequação das referências a trabalhos que tenham sido consultados e mencionados ao longo do texto são de responsabilidade do autor.)
INTRODUÇÃO
A floresta amazônica, maior floresta tropical do mundo, faz parte de 9 países e no Brasil se concentra em 9 estados. O estado do Amazonas é um dos estados brasileiros que detém a maior parte da floresta e possui uma área territorial de 1.559.167,878 km², tendo a sua população estimada em 2020 de 4.207.714 pessoas e o seu rendimento nominal mensal domiciliar per capita correspondeu no ano de 2020 a R$852. O estado do Amazonas é uma região formada pela bacia do rio Amazonas, uma das mais extensas do planeta terra, compreendida por 25.000 km de rios navegáveis, aproximadamente 6.900.000 km², dos quais mais de 3.800.000 km² estão localizados no Brasil (IBGE, 2021).
A floresta é estratégica, pois apresenta uma enorme variedade no seu ecossistema e devido ao seu clima e a forte incidência de chuvas durante todo o ano, auxilia nos abastecimentos das bacias e na vida. Todavia, a região (bioma) vem diminuindo devido a desmatamentos e extração de minérios, datada desde o século XIX e tem atualmente avançado de forma significativa e descontrolada (MOREIRA, 2009).
O desmatamento no estado do Amazonas tem gerando uma ampla discussão, não somente nacional, mas principalmente internacional, destacando-se a ilegalidade na atividade madeireira. O desmatamento, bem como as queimadas, são símbolos de uma grande expansão das atividades do ser humano que tem refletido sobre uma grande problemática entre a economia, o meio ambiente e as questões sociais.
Considerando o crescimento da economia no estado e no país, a extração madeireira entre outras atividades na região contribuem para a dinâmica social, como afirma Asner et al. (2010). Segundo os autores, as atividades madeireiras geram empregos e renda, porém, devido a três principais fatores: pouca fiscalização, baixo capital de investimento e falta de conhecimento de ecologia culminaram em consequências ambientais negativas e possivelmente irreversíveis (DW Brasil, 2021).
Diante do brevemente exposto questiona-se no presente texto qual seria a análise dos economistas ecológicos, neoclássicos dos recursos naturais e da poluição sobre o desmatamento na Amazônia. A resposta a tal questionamento configura-se no objeto de estudo aqui desenvolvido.
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